A IMPORTÂNCIA DE NOSSAS PALAVRAS

Devemos ter consciência que vivemos não só num mundo físico e natural, mas também em um mundo invisível e espiritual, o que a Bíblia chama das “regiões celestiais”, termo encontrado várias vezes na carta de Paulo aos efésios. Por exemplo: ....”e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestias em Cristo Jesus” (Ef 2.6). Por isto, precisamos tomar cuidado com nossas palavras, porque elas tem efeito nestes dois mundo em que vivemos.

Jesus disse: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado”. Assim entendemos, que as palavras que proferimos são vivas e eternas. De alguma maneira elas estão sendo gravadas, e um dia vamos prestar contas de cada uma delas.

Jesus também nos ensina, que a boca fala do que está cheio o coração, e não é o que entra pela boca que contamina o homem e sim o que sai, pois o que sai vem do coração, e é isso o que contamina o homem (Mt 15.1; 18-20).

A Bíblia nos ensina que da boca procede bênção e maldição, toda palavra que sai de nossa boca, são como sementes que plantamos, e na medida que vivemos colhemos os frutos desta semeadura (Tg 3.9-10).

Por isso, devemos:

1. Disciplinar nossa língua. Pedro recomenda: “Pois quem que amar a vida e ter dias felizes refreie a língua do mal e evite que seus lábios falem dolosamente” (I Pe 3.10).

2. Usar nossa língua com sabedoria. “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Pv 18.21). “....mas a língua dos sábios é medicina” (Pv 12.18).

3. Pedir ajuda a Deus. O salmista ora: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3).

4. Consagrar nossa língua a Deus. “De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que compuz; a minha língua é como a pena de habilidoso escritor” (Sl 45.1).

Encha seu coração da Palavra de Deus, pois assim tudo o que você falar estará de acordo com ela, e muito do que falar será a própria Palavra de Deus. Sejamos portavozes da Palavra de Deus, que a nossa língua seja como a pena do Habilidoso Escritor.

Para concluir quero lembrá-los da narrativa bíblica do livro de Números 13 e 14, quando os espias de Israel são enviados para sondar a terra prometida. Ao trazerem o relatório, dez espias falaram palavras de incredulidade, enfatizando o poder dos adversários da terra e dizendo: não conseguiremos entrar nessa terra. Mas dois homens, Josué e Calebe, tiveram atitudes diferentes, falaram palavras de fé dizendo: com Deus do nosso lado entraremos naquela terra (Nm 14.8). Resultado final, os dez morreram sem entrar na terra, no entanto, Josué e Calebe entraram e tomaram posse da terra.

Que nossas palavras sobretudo, sejam palavras de fé, de plena confiança em Deus, afinal se Deus é por nós quem será contra nós?